Bologna (Roteiro II)

Voltando ao roteiro sobre a cidade...

Outro ponto símbolo de Bolonha é a Torre degli Asinelli, que serviva para proteger a cidade de possíveis ataques, fica situada bem perto da Piazza Maggiore, ao lado de outra torre menor chamada Garisenda. Tem como subir na torre e admirar a cidade de lá de cima, mas eu preferi não subir.

Dalí, passei pelo Palazzo (ou Corte) Isolani, até chegar na Piazza St. Stefano, antigo point da cidade, aonde fica o Complesso delle 7 Chiese, que na verdade são 4 igrejas juntas, formando um complexo. Atualmente, são como museis: do lado direito (igreja Crocifisso) existe uma cripta e preciosas obras de artes; no centro (igreja Calvario) tem uma reprodução da tomba de Cristo e os restos mortais do padroeiro da cidade S. Petronio; e na esquerda (igreja Santi Vitale e Agricola) é a mais antiga, ainda mantém características bizantinas e possui um sarcófago contendo 2 mártires bolonheses. E também tem um pequeno jardim no interior do complexo. Visitar igrejas na Itália é super interessante, pois é um modo de conhecer melhor a história de uma determinada região/cidade, senão o próprio país mesmo. Não tirei fotos desta vez, mas saí de lá cheia de cartões-postais.

Palazzo Isolani e le Sette Chiese

Infelizmente, acabei não conhecendo outras igrejas locais, porque eram distantes e não queria abusar do dedão. Tentei visitar a igreja S. Giacomo Maggiore (perto da universidade), mas infelizmente, estava fechada. Queria muito ter visitado o Santuario di San Luca (situado fora do centro, em um monte) para ter tido uma visão geral da cidade.. mas era inviável!!

San Giacomo Maggiore

Descobri também que assim como Veneza, Bolonha é cheia de canais, dos quais poucos ainda são visíveis. A maioria foi coberta e se tornaram subterrâneos, que podem ser vistos, através dos tours feitos pela Associazione Amici delle Acque di Bologna. Mas na via Piella, ainda dá pra ver um pouquinho dos antigos canais de Bologna. Realmente, lembra uma rua qualquer de Veneza..

Uma janela de concreto mostra a outra face de Bolonha

E pra terminar, dei uma passadinha rápida também num antigo gueto judáico (medieval) que preserva as mesmas estruturas, bem como a sinagoga e o museu. Acabou sendo minha última parada, então já estava exausta e vi tudo bem rapidinho. Terminei meu passeio morta de cansada, mas feliz!